quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Diocese de Mogi se posiciona contra o projeto "Escola Sem Partido" em Suzano

O Bispo Dom Pedro Luiz Stringhini, da Diocese de Mogi das Cruzes.

Em tramitação na Câmara Municipal de Suzano, o projeto de lei 053/2017, de autoria do Vereador Edirlei (PSD), que institui na cidade o programa "Escola Sem Partido", tem causado reações contrárias de educadores, sindicatos de professores e movimentos sociais de defesa dos direitos humanos, que consideram o projeto inconstitucional, por colocar os Professores em constante vigilância, e ameaçar direitos assegurados pela Constituição, em relação a liberdade de expressão, pluralidade de ideias, liberdade de cátedra, e a da competência da União para definir as diretrizes básicas da educação.

Após envio de e-mail da Associação Fórum Mogiano LGBT, para a Diocese de Mogi das Cruzes, sobre a participação de lideranças católicas em apoio ao projeto, o Bispo Diocesano Dom Pedro Luiz Stringhini, concordou que "o projeto não é bom para a sociedade brasileira" e que a Diocese, suas paróquias e suas instituições não trabalharão em favor da aprovação e promulgação do "Escola Sem Partido" (leia na íntegra aqui).

"Todo católico que manifestar seu apoio [ao projeto] estará fazendo em seu próprio nome e não em nome da Diocese", diz Dom Pedro por e-mail.

Ao final do e-mail, deseja bom trabalho aos ativistas, que lutam por uma sociedade justa:

"Desejo bom trabalho ao senhor e a todos os que lutam por uma sociedade justa, democrática e livre de preconceitos que ferem a dignidade do ser humano." finaliza, Dom Pedro.

Dom Pedro Luiz Stringhini é bispo da Diocese de Mogi desde 2012

A DIOCESE

A Diocese de Mogi das Cruzes (dioecesis crucismogiensis) é uma divisão territorial da Igreja Católica no Estado de São Paulo. Sua sede fica no município de Mogi das Cruzes, na Catedral de Sant'Anna.

O território da diocese estende-se pelos municípios paulistas de Poá, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Suzano, Mogi das Cruzes, Salesópolis, Arujá, Santa Isabel, Guararema e Biritiba Mirim.

Foi criada em 9 de junho de 1962, desmembrando território das dioceses de Taubaté e São Paulo

VETO

Segundo informações ainda não oficiais, caso seja aprovado na Câmara Municipal, o Prefeito de Suzano, Rodrigo Ashiuchi (PR), teria prometido vetar o projeto "Escola Sem Partido", ao chegar em seu gabinete. Ashiuchi é empresário do ramo da Educação, seus pais são proprietários do Colégio Lumbini.

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Entidades repudiam fala de Vereador mogiano que defendeu liminar da "Cura Gay"



Em Sessão da Câmara Municipal, o Vereador Caio Cunha (PV) defendeu a liminar que permitiu no país as terapias de reorientação/reversão sexual, conhecidas popularmente como "Cura Gay". Você pode assistir, clicando aqui.

Após a repercussão na internet, do vídeo que mostra o seu discurso, vários grupos, entre associações, sindicatos, partidos, coletivos feministas, da arte, acadêmica e de psicologia, assinaram uma Nota de Agravo para repudiar as declarações. A sessão foi transmitida pela TV Câmara para toda a cidade.

O PV Diversidade, núcleo LGBT do Partido Verde, além de assinar a nota, e se manifestar em suas redes sociais, também encaminhou o caso ao Diretório Estadual do partido para, segundo o núcleo, tomar as devidas providências.

- Leia a seguir a íntegra da Nota:

NOTA DE AGRAVO

Nós, abaixo subscritos, vimos pela presente nota, manifestar repúdio às declarações do Vereador Caio Cunha, do Partido Verde, defendendo a liminar que permitiu as fraudulentas terapias de reorientação sexual, conhecidas popularmente como "Cura Gay" (Assista: https://youtu.be/mABP28mw6E0).

Na Sessão Ordinária, da Câmara Municipal, no dia 20 de Setembro de 2017, o Vereador Caio Cunha (PV), aparteando o discurso do Vereador Iduigues Martins (PT) que estava manifestando-se contra a referida liminar e defendendo o entendimento consolidado cientificamente de que homossexualidade não é doença, contraditou-o afirmando que a liminar não tinha nada relacionado a "Cura Gay", e que a repercussão que existe foi promovido pela imprensa, e defendeu o direito de homossexuais procurarem ajuda psicológica, como se fosse proibido, antes da decisão do Juiz.

Diante do que foi dito pelo Vereador, que demonstra falta de conhecimento e sensibilidade com a causa LGBT, e que acaba contribuindo para a disseminação de preconceitos e estigmas contra a homossexualidade, queremos repudiar tal posição e respondê-la, nos seguintes termos:

1) A Resolução Nº 01/1999 do Conselho Federal de Psicologia foi aprovada anos após a despatologização da homossexualidade pela Organização Mundial de Saúde, a qual, desde a Classificação Internacional de Doenças (CID) n.º 10, de 1990, afirma que “a orientação sexual por si não deve ser vista como um transtorno”. O intuito da Resolução, desde sempre, foi proibir psicólogos de patologizarem orientações sexuais diferentes da heterossexualidade, oferecer esse tipo de tratamento é charlatanismo. Apesar do atraso da OMS, a homossexualidade não é transtorno desde 1973, que deixou de ser considerada uma doença pela Associação Americana de Psiquiatria e foi excluída do DSM (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), depois do estudo "Reparative Therapy of Male Homosexuality: A New Clinical Approach" (Terapia Reparativa em Homens Homossexuais, em livre tradução) de Joseph Nicolosi, psicólogo clínico norte-americano, esses estudos mostraram que a homossexualidade não passava de uma variação de um comportamento comum entre os seres humanos.

2) O termo "Cura Gay" foi popularmente cunhado pelos movimentos sociais em 2011, para referir-se ao Projeto de Decreto Legislativo nº 234, que tinha como objetivo suspender a Resolução 01/99, do Conselho Federal de Psicologia, resolução que estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da Orientação Sexual. O projeto, que foi retirado pelo autor, caso fosse aprovado possibilitaria a profissionais da psicologia, com base em dogmas religiosos, ofertar terapias de "reorientação sexual", tratando a homossexualidade como doença. Inclusive, o padrinho político do Vereador, Dep. Federal Pastor Roberto de Lucena (PV), foi relator deste projeto, manifestando-se favoravelmente a aprovação. 

3) A liminar do Juiz Waldemar Cláudio de Carvalho, abre brecha para que psicólogos ofereçam tratamento de cura gay. Apesar de o Juiz afirmar a validade da Resolução 01/99, ele determinou, no último paragrafo da liminar, que o CFP a interprete de forma a não proibir “terapias” (sic) que visem a “reorientação sexual”. Em suas palavras, impôs ao CFP que não interprete a Resolução 01/1999 “de modo a impedir os psicólogos de promoverem estudos ou atendimento de (re)orientação sexual”. Ainda que não esteja escrito na liminar o termo "Cura Gay", os atendimentos de reorientação sexual tem justamente esse objetivo.

4) As pessoas homossexuais não sofrem em razão da sua homossexualidade, sofrem por causa do preconceito e violência que existe, em volta delas, na sociedade, por não serem heterossexuais. A Resolução 01/99, nunca proibiu o atendimento destas pessoas, afinal o que elas precisam é de acolhimento, informação sobre a sua sexualidade, empoderamento e motivação para superar os preconceitos e a alcançar a auto aceitação. O que sempre foi proibido e que deve continuar, é a indução pelo Psicólogo de que o problema é a sexualidade da pessoa, e oferecer um "tratamento" para que ela seja heterossexual, sem qualquer base científica, podendo causar mais problemas a saúde mental destas pessoas, como a depressão.

Por estes termos, pedimos ao Vereador Caio Cunha (PV), rever a sua posição e retratar-se. Um parlamentar não deve fomentar o preconceito, a desinformação, ou deturpar o conhecimento científico sobre o tema, correndo o risco de promover mais discriminações contra a população LGBT.

Era o que tínhamos para nos manifestar, assinam esta Nota de Agravo:

Associação Fórum Mogiano LGBT
Associação Cultural Dynamite
Associação Cultural Quântica Laboratório de Arte Contemporânea
Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos do Estado de SP - APROFFESP Mogi das Cruzes
Associação pela Promoção da Cidadania e Solidariedade - Makauba
Central Única dos Trabalhadores - CUT Mogi das Cruzes
Centro Acadêmico Aluísio Domingos Bucci - Psicologia Mogi
Centro de Cidadania LGBT Laura Vermont Zona Leste
Coletivo Capitu
Coletivo do Morro
Coletivo Impacto Feminista
Coletivo LGBT Joaquinense
Família Stronger
Fórum de Mulheres Filhas da Luta
Fórum Paulista de Travestis e Transexuais
IBRAT - Grande ABC Paulista
Instituto N de Arte e Cultura
Juntos!
Juventude Manifesta
Liga Acadêmica de Análise do Comportamento (LAAC) da UMC Mogi das Cruzes
Pastoral da Juventude - Diocese de Mogi das Cruzes
PSOL de Mogi das Cruzes
PT de Poá/SP
PV Diversidade - Núcleo LGBT do Partido Verde
Secretaria de Gêneros do Partido dos Trabalhadores de Mogi das Cruzes

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Após aumento de casos, Mogi das Cruzes oferece vacina contra Hepatite A para gays e HSH



A Secretaria Municipal de Saúde está oferecendo gratuitamente vacinas contra Hepatite A para a Gays, Bissexuais e HSH (Homens que fazem sexo com Homens), devido o aumento de casos entre esse segmento populacional na cidade.

As pessoas interessadas devem entrar em contato com o Fórum Mogiano LGBT, que fará o encaminhamento, através do WhatsApp 11976885581 (Roberto) ou 11959302389 (Gustavo), por e-mail forummogianolgbt@gmail.com ou no Facebook, clicando aqui.




O QUE É HEPATITE?

“Hepatite” é o nome que se dá para a inflamação do fígado, seja ela causada pelo abuso do álcool, de drogas, toxinas, infecções virais ou infecções bacterianas. As doenças conhecidas como Hepatite A, Hepatite B e Hepatite C são todas causadas por vírus, cada uma por um vírus diferente. Elas têm maneiras distintas de transmissão e de tratamento.

QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA HEPATITE A?

Entre os sintomas relacionados à hepatite A estão:

Febre, Cansaço, Perda de apetite, Náusea, Vômitos, Dores abdominais, Urina escura, Fezes claras, Dores nas juntas, Icterícia (ficar com a pele e os olhos amarelados). Alguém com hepatite A pode não apresentar todos os sintomas; crianças, principalmente, costumam atravessar a doença sem manifestar quase nenhum deles.

COMO É A TRANSMISSÃO DA HEPATITE A?

A principal via de transmissão do vírus da hepatite A é oral-fecal. Em geral isso acontece quando alguém não cuida bem da higiene, deixa as mãos entrarem em contato com as fezes e depois vai mexer em comida sem lavá-las antes. Ou alimentos que entram em contato com fezes: frutos do mar que crescem em águas que recebem esgoto não tratado, por exemplo, ou alguém beber água de um rio em que é despejado esgoto.

MAS POR QUE OS GAYS TÊM QUE SE PREOCUPAR COM ISSO ENTÃO?

A transmissão da Hepatite A pode ocorrer na relação sexual através do "beijo grego" ou "cunete" (sexo oral no anús), ou sexo oral no pênis sem proteção após a prática do sexo anal. Essas práticas são comum entre gays e homens que fazem sexo com homens. Por isso o aumento de casos entre essa população.

Quem tem problemas de imunodeficiência, como alguém que está com Aids, pode tomar vacina para hepatite A?

Sim. Essa vacina é feita com vírus inativados, então não oferece risco para pessoas que estão com o sistema imunológico debilitado.

Qual é o tratamento para hepatite A?

Também não há muito o que possa ser feito. Quem pega hepatite A fica um bom tempo – de um a dois meses – se sentindo muito mal por causa dos sintomas descritos acima. Os médicos podem receitar algum remédio para conter sintomas como náusea e azia. Recomenda-se repouso, alimentação adequada, e beber muito líquido. Deve-se evitar álcool, e consultar o médico antes de tomar qualquer remédio ou suplemento, pois eles podem acabar danificando o fígado ainda mais.


Quem foi infectado mas ainda não apresenta sintomas pode transmitir o vírus da hepatite A?

Sim. Pode levar de duas a seis semanas para alguém que foi contaminado com o vírus começar a apresentar sintomas. Nas duas semanas antes do surgimento dos primeiros sintomas, a pessoa infectada já está produzindo fezes capazes de espalhar o vírus pelo mundo.


Alguém que já pegou hepatite A pode transmitir o vírus depois de ter se recuperado da doença?

Sim. “O individuo que teve hepatite A pode continuar eliminando o vírus nas fezes por vários meses, geralmente de 3 a 6 meses, às vezes por um período maior”.“Isso pode ocorrer mesmo após a resolução dos sintomas e normalização das enzimas hepáticas.”

Hepatite A é algo muito preocupante?

Quase todas as pessoas se recuperam completamente da hepatite A, sem dano permanente ao fígado. Elas estarão imunes contra a hepatite A para o resto da vida – ou seja, quem pegou uma vez não pega nunca mais. Pode acontecer, no entanto, de o fígado sofrer danos permanentes, que levem à necessidade de transplante e até à morte. Isso é mais comum em pessoas com mais de 50 anos, ou em pessoas que sofram de outras doenças de fígado.


Quem já pegou hepatite A também está imune à hepatite B e à hepatite C?

Não. Cada uma dessas doenças são causadas por vírus diferentes. Existe uma vacina contra a hepatite B no mercado. Infelizmente ainda não há vacina contra hepatite C.


Quem já pegou hepatite A pode doar sangue?

Quem teve hepatite A depois dos 11 anos de idade não pode doar sangue.


Quanto tempo o vírus da hepatite A sobrevive fora do corpo?

O vírus da hepatite A é bastante resistente (considere que ele aguenta o ambiente extremamente hostil do nosso sistema digestório). Ele sobrevive meses fora do corpo humano. Altas temperaturas podem destruí-lo – por isso recomenda-se ferver ou aquecer alimentos e líquidos a temperaturas superiores a 85 graus centígrados por pelo menos um minuto. Congelar alimentos não mata o vírus.


VEJA TAMBÉM:

OMS indica aumento de casos de hepatite A transmitida em sexo homossexual
São Paulo registra aumento de casos de hepatite A entre homens que fazem sexo com homens

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Vereadores apoiam criação de Conselho LGBT em Mogi das Cruzes



Em sessão realizada na Quarta (17), que coincidiu com o "Dia Municipal Contra a Homofobia e Transfobia (Lei Municipal 6.920/2014)", vereadores falaram sobre violência e discriminação sofrida pela população LGBT e aproveitaram para manifestar apoio a criação do Conselho Municipal LGBT, projeto que foi arquivado há 3 anos pela gestão do Prefeito Bertaiolli e que agora aguarda encaminhamento pelo atual Prefeito. Manifestantes acompanharam a sessão com bandeiras LGBT e cartazes, ato que foi organizado pelo Fórum Mogiano LGBT.

O Fórum Mogiano LGBT, realiza a partir do dia 17 de Maio a III Semana Contra a Homofobia e Transfobia.

Até o momento a Prefeitura não informou sobre o andamento do projeto.

Acompanhe no vídeo a fala dos vereadores que se posicionaram sobre o tema:


segunda-feira, 15 de maio de 2017

3ª Semana Contra a Homofobia e Transfobia acontece em Mogi a partir do dia 17 de Maio

A Drag Tchaka, irá palestrar no Seminário dia 17 de Maio. (Foto: Reprodução Facebook)

O Fórum Mogiano LGBT, realizará entre os dias 17 e 19 de Maio, a 3ª Semana Contra a Homofobia e Transfobia em Mogi das Cruzes. O evento ocorre todos os anos, em razão do Dia Internacional Contra a Homofobia e Transfobia, comemorado em várias cidades e países desde 1990, quando a Organização Mundial de Saúde retirou a homossexualidade da classificação internacional de doenças. A data foi oficializada no calendário municipal de Mogi, com a Lei 6.920/2014 e todos os anos são realizadas atividades com o objetivo de conscientizar a população para o respeito às pessoas LGBT e ao combate a violência e discriminação.

Na abertura do evento, na Quarta (17/05) a partir das 18h às 21h, no Auditório da Câmara Municipal, será realizado um diálogo inter-religioso, com representantes de religiões, para ministrarem uma palavra de paz e respeito às pessoas e em homenagem às vítimas de violência. Foram convidados o Bispo diocesano Dom Pedro Luiz Stringhini, da Igreja Católica, Reverendo Cristiano Valério da Igreja da Comunidade Metropolitana de São Paulo, Axé Mogi com representantes de religiões de matriz africana e entre outros convidados.

Após o diálogo inter-religioso, será realizado o Seminário "Liberdade de Gênero & Diversidade Sexual", que irá abordar questões relacionadas a políticas públicas para a cidadania LGBT, questões de gênero, transexualidade, direitos de mulheres lésbicas e bissexuais e demais assuntos. Uma das convidadas especiais é a drag queen Tchaka, conhecida nacionalmente pelo seu trabalho em festas e eventos. Tchaka irá ministrar uma palestra sobre os preconceitos contra gays e a arte drag queen.

Além da Tchaka, terá palestras também da jornalista e militante da Marcha das Mulheres Negras, a Luka França e a ativista dos direitos trans e membro do Fórum LGBT, Alexandra Braga, para abordar as questões de gênero e transexualidade. Após as palestras, o público poderá participar com questionamentos.

No dia seguinte, Quinta (18/05), às 19h, na Sala Multiuso “Wilma Ramos” do Centro Cultural de Mogi das Cruzes, terá uma apresentação teatral organizada por um grupo de jovens, a peça “MEU MUNDO NÓS” trará uma reflexão sobre o universo LGBT, pela perspectiva da juventude. Após a peça, será formada uma roda de conversa, para debater sobre o tema.

E na Sexta (19/05), encerrando as atividades da Semana, o Fórum LGBT, realiza um debate no Anfiteatro da E.E. Dr. Washington Luiz, com os alunos da escola, Professores, especialistas da educação e demais pessoas interessadas, sobre o papel das escolas contra a discriminação. A entrada nesta atividade depende de autorização da escola. As pessoas interessadas podem solicitar informações com a direção da escola ou com a Diretoria de Ensino.

ATIVIDADES PARCEIRAS:

Além das atividades organizadas pelo Fórum Mogiano LGBT, neste mês também ocorrerá outras atividades gratuitas com apoio da associação.
No Espaço Cultural da Câmara Municipal de Mogi das Cruzes, até o dia 20 De Maio, estará em exposição a Mostra dos Recusados - Arte Naïf Nacional 3º Módulo: Conexão Dia do Artista Plástico, são 60 obras de 29 artistas brasileiros retratando o Universo LGBT, Cultura Religiosa Afro brasileira e cultura popular, com curadoria do artista Naïf Enzo Ferrara. O acesso é gratuito, de segunda a sexta-feira das 08h às 18h.

E na Sexta (19/05), a partir das 15h às 18h, no Auditório da Universidade de Mogi das Cruzes, a Liga Acadêmica Análise do Comportamento (LAAC), realiza o Seminário “LGBTfobia e suas implicações”, com palestras do mestrando e Professor da UMC, Flávio Alves, e do Gabriel Tarrogô, psicoterapeuta e Mestre em Psicologia Experimental: Análise do Comportamento pela PUC-SP. O evento é aberto para estudantes de psicologia e demais pessoas interessadas, para quem não é aluno da UMC é necessário fazer a inscrição até o dia 18, através do telefone 11.95411-5675 com Caio.

Na semana seguinte, na Sexta (26/05) às 19h, no Auditório da 17ª Subseção da OAB Mogi das Cruzes, a Comissão da Diversidade Sexual, realizará um Seminário jurídico para abordar os direitos da população LGBT e o combate à discriminação. Haverá palestras do Juiz Bruno Miano, do Fórum de Mogi das Cruzes, a Advogada Kelly Campos da OAB Suzano e militante feminista, e o advogado Paulo Roberto Iotti Vecchiatti, renomado jurista dos direitos LGBT.   O público-alvo são os estudantes de Direito, advogados e advogadas e todas as pessoas interessadas.

E no Sábado (27/05), no início da noite, o Casarão da Mariquinha realizará a edição LGBT do Sarau Cultural, evento tradicional da associação. Haverá apresentações da As Lavadeiras, Baque Mulher, Shows, Performances, exibição de documentários e curtas. A entrada é franca: (11) 3374 1844. Consulte a programação na página do Casarão da Mariquinha no Facebook!

A ASSOCIAÇÃO:
O Fórum Mogiano LGBT, é uma associação sem fins lucrativos, sem vinculação partidária e religiosa, atua em Mogi das Cruzes, através de trabalhos voluntários, desde 2013. Realiza atividades de sensibilização, palestras em órgãos públicos, escolas, empresas, acompanha vítimas de discriminação e faz interlocução com o poder público municipal, propondo políticas públicas contra a discriminação e para a promoção da cidadania. A principal bandeira de luta é pela criação do Conselho Municipal LGBT, órgão público que será criado pela Prefeitura para dialogar e criar ações de cidadania e combate a discriminação. O projeto do Conselho LGBT encontra resistência de políticos conservadores, e o Fórum LGBT tem atuado frequentemente pressionando a Prefeitura para dar andamento ao projeto.

CONTATOS:
Fórum Mogiano LGBT
(11) 97688.5581

Locais:
- Câmara Municipal: Av. Ver. Narciso Yague Guimarães, 381 - Centro Cívico
- Centro Cultural: Praça Mon. Roque Pinto de Barros, 360 – Centro
- Universidade de Mogi das Cruzes: Av. Dr. Cândido Xavier de Almeida Souza, 200 - Centro Cívico
- OAB: Av. Dr. Cândido X. de Almeida e Souza, 175 - Centro Cívico
- E.E. Dr. Washington Luiz: R. Dom Antônio Cândido de Alvarenga, 511 – Centro

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Apenas Marcus Melo (PSDB) não assina carta de direitos LGBT em Mogi das Cruzes

Dos candidatos a Prefeitura, apenas Marcus Melo (PSDB) não assinou a carta compromisso dos direitos LGBT em Mogi das Cruzes.


O Fórum Mogiano LGBT tem a tradição de a cada eleição construir coletivamente uma carta compromisso com os direitos da população LGBT. Neste ano, começamos uma consulta pública através da internet, onde qualquer pessoa poderia contribuir com sugestões de políticas públicas necessárias para o combate a discriminação e para a inclusão dessa população na sociedade. Desde o dia 19 de Agosto a carta está disponível  em nossa página no Facebook, segundo as estatísticas da rede, toda a campanha teve um alcance de 3.028 pessoas e a carta foi acessada por aproximadamente 100 pessoas, tentamos levar ao conhecimento do máximo de candidatos(as). 


A carta você pode visualizar no link: https://goo.gl/fLhwcD, caso seja candidato(a) ainda pode assinar e posteriormente atualizaremos a lista (enviar para forummogianolgbt@gmail.com).

Sabemos, que em nossa cidade o conservadorismo e o pensamento preconceituoso contra nós LGBT ainda é muito forte. Fazemos essa campanha para mostrar que também participamos da sociedade e queremos conhecer as candidaturas que defendem os nossos direitos e apoiam propostas contra a discriminação, violência e que assegurem a nossa cidadania e dignidade humana.

PREFEITURA:

Dos candidatos à Prefeitura de Mogi das Cruzes, os candidato Gondim (SD) nº 77 e Miguel Bombeiro (PMN) nº 33 assinaram a carta compromisso, somente Marcus Melo (PSDB) evitou retornar nossos contatos, inclusive através de seu Vice, comitê de campanha e políticos da sua base de apoio. Por essa razão, consideramos um candidato hostil às políticas públicas dos direitos da população LGBT.

CÂMARA MUNICIPAL:

Abaixo, apresentamos primeiramente candidaturas que apoiam os nossos direitos e assinaram a carta compromisso, e logo depois candidatos a reeleição que rejeitaram a assinatura da carta e que não recomendamos votos, seja por não assinar a carta ou por não defender publicamente as políticas públicas para a população LGBT, esperando que possam se sensibilizar em algum momento.

Caso você conheça algum candidato que apoia os direitos LGBT e deseja assinar a carta entre em contato com forummogianolgbt@gmail.com, ainda dá tempo de se comprometer com os direitos LGBT!

Também estivemos em todos os gabinetes dos atuais vereadores e vereadoras, que estão candidatos a reeleição e entregamos a carta compromisso para algum posicionamento.


1 - Candidatos e Candidatas que tem compromisso com os direitos LGBT:

Alexandra Braga - Vereadora / PSOL - Nº 50.555 - Mulher Transexual

Alexandre Herculano - Vereador / PSOL - Nº 50.100 - Gay

Professor Mário Sérgio - Vereador / PSOL - Nº 50.111 - Gay



Angenira Lennon - Vereadora / PSOL - Nº 50.999


Bibo - Reeleição Vereador / PR - Nº 22.610

Chico Bezerra - Reeleição Vereador / PSB - Nº 40.123

Cláudio Miyake - Reeleição Vereador / PSDB - Nº 45.123

Dara Yohanna - Vereadora / PMN - Nº 33.777

Emerson Rong - Reeleição Vereador / PR - Nº 22.369

Iduigues Martins - Reeleição Vereador / PT - Nº 13.800

Inês Paz - Vereadora / PSOL - Nº 50.050

Jean Lopes - Reeleição Vereador / PCdoB - Nº 65.123

José Luiz - Vereador / PSD - Nº 55.999

Mário Berti - Vereador / PROS - Nº 90.090

Pablo Monteiro - Vereador / PSB - Nº 40.456

Ricardo Milantoni - Vereador / PSD - Nº 55.558

Rodrigo Valverde - Vereador / PT - Nº 13.000

Sônia Beraldo - Vereadora / PT - Nº 13.500

O Vereador Antonio Lino (PSD) desejou apenas manifestar apoio a criação do Conselho Municipal LGBT, assim como outros vereadores que apoiam a criação do Conselho LGBT porém ainda não se manifestaram formalmente. ´


3 - Candidatos a reeleição que RECUSARAM assinar a carta compromisso, mas esperamos que possam se sensibilizar e voltar atrás:

x Caio Cunha - Reeleição Vereador / PV

x Pastor Carlos Evaristo - Reeleição Vereador / PSD

x Pedro Komura - Reeleição Vereador / PSDB


A próxima atualização desta lista ocorrerá entre os dias 26 e 30 de Setembro. Disponibilizada no site: http://forummogianolgbt.blogspot.com.br/


Os demais candidatos a reeleição à Câmara Municipal não responderam sobre a assinatura da carta compromisso. Há outros candidatos que apoiaram e manifestaram interesse em assinar a carta, mas até o fechamento dessa matéria não enviou a carta.

terça-feira, 13 de setembro de 2016

UMC abre inscrições para grupo psicoterapêutico LGBT em Mogi das Cruzes.



Na luta contra a discriminação e a homofobia contra a população LGBT, os grupos psicoterapêuticos tornam-se uma das ferramentas possíveis para a defesa dos direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. A frequência elevada de experiências de violência, discriminação, estigmatização social e preconceito vivenciado em diversos contextos sociais devido à homofobia, colocam a população LGBT em maior risco de problemas associados à saúde psicológica e o bem-estar.

Considerando que a psicologia segundo a resolução do CFP nº 001/1999, deve contribuir com o seu conhecimento para o esclarecimento sobre as questões da sexualidade, auxiliando na superação de preconceitos e discriminações, o Serviço-Escola de Psicologia da UMC realizará, com apoio do Fórum Mogiano LGBT, encontros psicoterapêuticos em grupo em prol da cidadania e direitos humanos para a população LGBT. Assim, objetiva-se articular a troca de experiências entre os participantes, principalmente por indivíduos que vivenciam situações similares no dia-a-dia, explorando as habilidades de relacionamento e resolução de conflitos através da participação social.

Os encontros iniciarão no dia 21.09, sendo realizados às quartas-feiras, das 18h às 19h, no Serviço-Escola de Psicologia da UMC. Os atendimentos serão realizados por estagiárias do curso de Psicologia, sob orientação do professor Carlos Alberto Aleixo (CRP/SP 06-80277). Por se tratar de um projeto pioneiro na instituição de ensino, as temáticas das discussões transcorrerão de acordo com as demandas apresentadas, contudo, a priori, alguns conteúdos como: defesa dos direitos sociais, cidadania e fortalecimento de vínculos familiares serão abordados nos encontros. 

Agradecemos o apoio do Centro Acadêmico de Psicologia da UMC – Aluísio Domingos Bucci, da Liga Acadêmica de Psicologia da Saúde UMC (LAPS) e da Liga Acadêmica de Análise do Comportamento UMC (LAAC).

Link para inscrições: Clique aqui e realize o cadastro.

Este projeto tem apoio do Fórum Mogiano LGBT.